Moana: um show de empoderamento

by - 10:34


Olá pessoal, tudo bom?

Como disse estou tentando voltar a postar mais e como minha ressaca de livros ainda está forte, vocês irão ver, provavelmente, muitos filmes e séries por aqui. Hoje vim dizer que eu finalmente e orgulhosamente assisti Moana e também Sete minutos depois da meia noite (que até hoje me pergunto o porque de terem mudado de "O Chamado do Monstro" para esse nome desnecessariamente longo, mas enfim, precisarei de um post inteiro para falar tanto do livro quanto do filme). Quem tiver mais filmes para me recomendar, estou aceitando sugestões!

Moana (Auli'i Cravalho) é a nobre filha do chefe da aldeia de Motunui e que desde criança está aprendendo o que uma chefe de aldeia deve fazer, já que está destinada a substituir seu pai e, não que Moana não queira fazer isso. Na verdade ela tem exatamente o que precisa para fazer isso, mas Moana quer conhecer o mundo primeiro, quer desbravar as águas e visitar novos lugares, porém uma lei antiga da ilha a impede de fazer isso. Moana estava quase conformada com o seu destino quando evidências começam a aparecer de que a ilha está morrendo e ela é escolhida por uma entidade para recuperar algo que há muito havia sido perdido e assim restaurar o equilíbrio do mundo. Para isso ela irá contar com a ajuda (mais ou menos) de uma semi divindade muito relutante e uma galinha levemente especial.

Acho que mais do que falar sobre os aspectos técnicos do filme, quero destacar especialmente a mensagem que Moana trás de empoderamento feminino. Não se trata apenas da jornada de uma corajosa heroína para defender sua terra e sua família, A mensagem é mais ousada e mais coerente com as demandas atuais. Trata-se de tomar as rédeas da própria vida mesmo se alguém tenta impedi-la de seguir em frente. Sobretudo, o filme fala sobre a liberdade de escolhas.

E o chamado não está la fora
Está dentro de mim
É como a maré, sempre subindo e descendo
Vou levá-la aqui em meu coração
Você me lembrará
Que haja o que houver, eu sei o caminho
Eu sou Moana!

E por fim podemos falar de verdade da representação da girl power. Moana é a corajosa quando todo o seu povo tem medo do mar; retrato de uma jovem que decide a própria vida mesmo com o pai tentando impedir; responsável por levar um semideus até uma deusa, enfim, provavelmente o maior retrato de representação feminina que podemos ofertar as meninas de hoje (eu ouvi um amém?).


Outra personagem que chama a atenção e que ganhou meu coração em sua primeira aparição foi a avó baddass de Moana, de certa forma, sua mentora quem em meio as dúvidas constantes da protagonista é a que lhe incentiva a seguir seu caminho e que foi essencial para o trajeto de herói que Moana traça, oferecendo todas as capacidades necessárias para que Moana cumprisse sua missão.

Para quem não entende que representatividade é sim importante vou deixar esse artigo para que possam tentar entender e, por fim, Moana é um filme que pode ser assistido com toda a família e que, com certeza, muitas garotas poderão se sentir representadas nessa nova "princesa".


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4 comentários

  1. Moana impressiona tecnicamente com um 3D realístico e pela mensagem que passa, como se fosse uma fábula, mas com pessoas. Tenho quase a certeza que ganhará o Óscar, apesar de não ser o meu preferido :)

    Aconselho o Hidden Figures, uma história verídica sobre a segregação racial e sobre o papel da mulher nos anos 60.

    Bitaites de um Madeirense | Facebook | Instagram

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  2. Oi Daniele, acredita que a sua resenha do filme foi a primeira que me deixou com vontade de assistir o filme? Até então eu havia conferido algumas críticas e assistido ao trailer, mas nada que me impulsionasse a uma opinião de "ah, é um filme bonitinho". Vou assistir no final de semana.
    Beijokas
    [SORTEIO] Aniversário de 1 Ano: Livro - Perdida
    Quanto Mais Livros Melhor

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  3. Oi, Dani.
    Eu amei a animação, meus filhos também se divertiram muito.
    Beijo

    Te Conto Poesia ♥

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  4. Oi Daniele,

    Concordo com tudo o que você disse e vejo o Maui também como personificação da diversidade. Infelizmente muita gente detonou o personagem por ser como é, mas eu achei a cereja do bolo.

    Bjs, @dnisin
    www.sejacult.com.br

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